1 de janeiro de 2016

O que se foi. O que já chegou.

Normalmente quando chego ao fim do ano começo logo a pensar num texto deste tipo. Retrospetiva. Mas em 2015 não o fiz - assim como muitas outras coisas que ficaram por fazer - hoje é o primeiro dia de 2016 e eu sabia que queria fazê-lo.

Tive que fazer uma pausa para tentar perceber exatamente como foi o ano de 2015. Parece que nem dei conta do começo e do fim. 

Estou chateada comigo mesmo, por isso. Planeei muita coisa, e talvez não tenha feito nem metade. O que comecei não terminei, e isso faz-me pensar que talvez eu tenha que mudar mais coisas em mim, mais do que aquelas que já sabia que tinha que mudar. 

Tive grandes momentos de intimidade com Deus que me fizeram crescer em todos os sentidos e que me deram força. Talvez sem isso eu não tinha feito mesmo nada do que planeei. 

Fui rodeada de novas pessoas, uma grande família em Cristo que me deu aquele amor inexplicável. E eu realmente sou grata por isso. 

Trabalhei duro para o projeto final de curso, mas ainda assim eu tenho a plena noção de que eu poderia ter dado o dobro, ou triplo. Tenho tudo o que preciso, falta-me a confiança em mim e algo mais que não sei explicar. 

Talvez eu não tenha cumprido os planos de 2015 porque eram os meus planos, e não os de Deus. Lutei muito para tentar concretizar o que não era para ser concretizado. E com Deus é assim mesmo. A verdade é que nunca fiquei triste por não realizar o que tinha planeado no momento. Talvez porque todas as noites, nas minhas orações eu dizia "Senhor, eu sei que o que tens para mim é maior do que imagino, ajuda-me a querer sempre seguir o Teu caminho, e deixar as minhas vontades". Sem eu mesma saber - no momento - eu deixava as minhas vontades. Mas sinto que não procurei a total vontade de Deus. Simplesmente fiquei parada. E é por isso que estou chateada. Ficar parada não é, e nunca será uma opção a escolher. E só no fim do ano, quando me dei conta do que tinha feito e deixado por fazer, é que percebi que quando os meus desejos tiverem a resposta "não", eu não posso parar, eu preciso de relembrar quem me disse "não" e porquê. Deus não diz não à toa. Há algo por trás. Mas, na minha humilde relação com Ele, sei que eu poderia ter tido mais se trabalhasse para tal, e Deus mostrou-me exatamente isso, agora. Ainda assim, generosamente, Ele nunca deixou que algo me faltasse. Tudo esteve lá, ao meu alcance. 

Acho que 2015 foi um ano para me conhecer mais. Conhecer Deus. 

2016 será um ano de novas oportunidades e novas descobertas. 






2 comentários:

  1. Concordo com a última frase :) Bom ano!

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    1. Obrigado Summer! Bom ano!

      Envia-me o link do teu blog para eu pode seguir. Beijinhos

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